Bolsa de Valores de Mocambique
ARCO 100,00
ARKO SEGUROS 1.125,00
CDM 50,00
CMH 3.900,00
EMOSE 13,20
HCB 2,30
PAYTECH 3,00
REVIMO ----
TROPIGALIA 100,00
TOUCH 150,00
ZERO 20,00
2BUSINESS 1,00
MWIH ---
RGS AGRO ---
BAYPORT 2019 Série II 19,0000%
BAYPORT 2020 Série I 16,0000%
BAYPORT 2020 Série II 24,3000%
BAYPORT 2021 Série I 22,1400%
BAYPORT 2021 Série II 23,2000%
BAYPORT 2021 Série III 21,0000%
BAYPORT 2021 Série IV 19,5900%
VISABEIRA 2020 20,0000%
OT 2005 S2 10,9100%
OT 2017 S6 20,0000%
OT 2017 S7 20,0000%
OT 2019 S1 4,8125%
OT Fornecedores 2019 7,5625%
OT 2020 S6 10,0000%
OT 2020 S8 20,1875%
OT 2020 S10 19,6250%
OT 2020 S11 5,1250%
OT 2021 S1 16,8125%
OT 2021 S2 16,4375%
OT 2021 S3 19,5000%
OT 2021 S4 19,1250%
OT 2021 S5 17,5625%
OT 2021 S6 19,5625%
OT 2021 S7 15,8750%
OT 2021 S8 19,0000%
OT 2021 S10 14,5000%
OT 2021 S11 5,1250%
OT Fornecedores 2022 4,4000%
OT 2022 S1 17,3500%
OT 2022 S2 15,6500%
OT 2022 S3 16,8500%
OT 2022 S4 18,9000%
OT 2022 S5 17,0000%
OT 2022 S6 17,0000%
OT 2022 S7 17,7500%
OT 2022 S8 17,6250%
OT 2022 S9 17,750%
OT 2022 S10 19,0000%
OT 2022 S11 17,5000%
OT 2023 S1 19,0000%
OT 2023 S2 19,0000%
OT 2023 S3 20,0000%
OT 2023 S4 19,0000%
OT 2023 S5 16,0000%
OT 2023 S6 17,0000%
OT 2023 S7 17,0000%
OT 2023 - S8 16,0000%
OT 2023 S9 18,0000%
OT 2024 S1 18,0000%
OT 2024 S2 19,5000%
OT 2024 S3 18,0000%
OT 2024 S4 17,0000%
OT 2024 S5 17,0000%
OT 2024 S6 16,5000%
OT 2024 S7 16,0000%
BNI 2022 S1 20,0000%
BNI 2021 S2 13,1000%
BNI 2021 S3 15,0000%
BAYPORT 2022 Série I 21,9900%
BAYPORT 2023 Série I 23,2500%
BAYPORT 2023 Série II 22,0000%
BAYPORT 2023 - Série III 21,5000%
PC BAYPORT 2023 S2 22,0000%
ZAYA ----
PC ACESS BANK 2023-2024 S2 15,0000%
TRASSUS ----
RGS AGRO ---
Letshego 2023 S1 22,500
Letshego 2023 SII 19,7700%
Letshego 2023 SIII 22,500
ACESS BANK  2023-2024 - S3 15,0000%
PC FIRST CAPITAL BANK 2024 S1 14,0000%
PC FIRST CAPITAL BANK 2024 S2 15,0000%
PC BIG-2024-2025 14,0000%
OT 2024 S8 16,0000%
OT 2024 S9 15,0000%
BAYPORT 2024 - Série I 22,5000%

Falando num painel sobre o acesso ao financiamento para as Pequenas e Médias Empresas à luz das Obrigações Verdes

, alusiva à realização da Conferência sobre ESG e financiamentos verdes, Salim Crípton Valá, PCA da Bolsa de Valores de Moçambique, frisou que a agenda ESG está ligada aos valores da BVM, pois a mesma pauta pela transparência, integridade e inclusão, factores que a obriga a considerar todos os aspectos sociais, ambientais e de governação como parte da sua cultura organizacional.

O evento, decorreu na quinta-feira, 21 de Março de 2024, em Maputo, e juntou na mesma sala representantes do Governo, Sector Privado, Instituições Públicas, Bancos, Agências de Desenvolvimento e demais actores sociais visando trazer soluções para os desafios enfrentados pelas PME’s e promover a melhoria do ambiente de negócios em Moçambique.

Na sua intervenção, Salim Valá alertou que a agenda ESG é um assunto real que deve ser tomado em conta pelas organizações, e mostrou como as empresas cotadas na bolsa estão a trabalhar para integrar os princípios estabelecidos pela agenda ESG nas suas cadeias de produção, na geração de renda para as comunidades e no seu interesse permanente em cuidar das pessoas.

“Temos uma série de instrumentos que estamos a desenvolver no sentido de aprofundar e consolidar o trabalho que está a ser feito no campo das ESG. As empresas que implementam a agenda ESG têm melhor capacidade de abraçar as oportunidades oferecidas pelo mercado e serem mais lucrativas”, explicou o PCA da BVM.

Valá acrescentou que a adopção da agenda ESG é uma questão prática que tem a ver com a actividade da bolsa e com o seu interesse em abraçar uma economia circular.

A implementação da agenda ESG deve contribuir para a redução de risco, garantir oportunidades de crescimento das empresas e a resiliência face às mudanças climáticas, permitir maior produtividade laboral e garantir uma boa reputação e confiança de todos os stackholders, defendeu o dirigente da BVM.

Valá disse ainda, na ocasião, que há uma necessidade de usar as universidades e os órgãos de comunicação social como instrumentos de partilha de conhecimento para garantir a inclusão de todos e desencadear acções concretas que contribuam para a construção de um mundo mais verde e sustentável.

“Se as universidades tiverem projectos em domínios que geram receitas, laboratório para experimentação e de incubação, e os mesmos serem capazes de suporta-se a si próprios e serem auto-sustentáveis, esses projectos podem ser financiados por via das obrigações universitárias”, referiu.

Por sua vez a Representante do Ministério dos Recursos Minerais e Energia, Marcelina Mataveia, fez saber que o governo tem estado a criar um quadro legal atractivo para investimentos em projetos de infraestruturas energéticas, com destaque para as energias renováveis.

Mataveia destacou que nos últimos anos, Moçambique e o mundo têm testemunhado os impactos devastadores das mudanças climáticas e, por via disso, apelou à responsabilidade colectiva e individual de toda a sociedade, com vista a mitigar estes efeitos.

Na conferência, os painelistas chamaram atenção para que as empresas comecem a pensar em acções que garantam que elas operem dentro dos padrões de sustentabilidade, preocupando-se com questões ambientais, socias e de boa governação e, com isso, conseguir atrair investidores.

Para tal, a adopção de práticas sustentáveis são um diferenciador estratégico que vale a pena ter em conta para elevar a reputação das empresas e, desta feita, contribuir para a mobilização de financiamento e optimização de recursos.


Fotos do Evento